data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Frente à pandemia da Covid-19, o Hospital Regional de Santa Maria tornou-se, mais do que nunca, imprescindível no combate ao novo coronavírus. O complexo hospitalar, que segue ofertando apenas dois ambulatórios, pode se somar ao enfrentamento à doença. Recentemente, os governos estadual e municipal anunciaram a liberação de R$ 7,2 milhões para que o Regional passe por adequações na estrutura, que apresenta avarias, justamente por nunca ter sido utilizada na totalidade.
Com uma área de 20 mil m², o hospital tem apenas 8 mil m² sendo utilizados. Ou seja, o Regional é um grande "postão". Até porque não há nenhum leitos dos 130 prometidos pelo Piratini (de um total de 270 previstos).
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Mas o fato é que o próximo mês tende ser de alento. O chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez, em entrevista ao Diário, afirmou que, ainda para o mês de abril, o hospital deve ter os primeiros 10 leitos de UTI para enfrentamento à pandemia.
Isso, aliás, já vinha sendo sinalizado pelos Executivos gaúcho e municipal que, semana passada, adiantaram que a projeção é que, entre maio e junho, isso viesse a ocorrer. Entendedores que o prazo acenado seria longe, dada à gravidade do cenário em que se vive, a prefeitura e o Piratini trabalham agora para que os prazos sejam encurtados.
Até porque, neste momento, tempo é vida e uma dupla economia. Economia, primeiro, porque se buscará, ao máximo, evitar um colapso do sistema de saúde. E, segundo, que, ao preservar vidas, mantêm-se a saúde de trabalhadores (dos setores público e privado). O que é importante, já que eles poderão, logo mais, voltar a trabalhar (aqueles, claro, que ainda tiverem empregados).
Tudo isso passa, obrigatoriamente, por nos mantermos isolados. Isso não será para sempre, tenham esse entendimento. Mas as pessoas seguindo essa recomendação, os efeitos serão menores e, assim, poderemos, muito em breve, retomar a rotina.
